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Presidente e vice-presidente da Amatra19, juízes Alonso Filho e Flávio Luiz prestigiam mutirão de vagas de empregos exclusivas para pessoas com deficiência

No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o presidente e o vice-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 19ª Região (Amatra19), juízes Alonso Filho e Flávio Luiz da Costa, prestigiaram a primeira edição do “Mutirão Vaga Inclusiva de Trabalho”. O evento, sediado nesta quinta-feira (21/9) na Unima (antiga UNIT), ofereceu 400 vagas de empregos para pessoas com deficiência (PCD). A ação foi realizada pela Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e Secretaria Estadual da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef).

O mutirão reuniu profissionais responsáveis pelo recrutamento de vagas nas empresas, pessoas com deficiência em busca de oportunidade no mercado de trabalho e instituições e órgãos que oportunizam as contratações previstas na Lei 8.213/91, que destina cotas para PCD no mercado de trabalho. O presidente do TRT/AL, desembargador Marcelo Vieira, também esteve presente na abertura do mutirão.

O presidente da Amatra19, juiz Alonso Filho, expressou seu entusiasmo em participar do mutirão inclusivo e destacou a colaboração das entidades na iniciativa. “Para mim, está sendo uma alegria participar desse mutirão de inclusão social. Todos nós temos limitações e potencialidades, dependendo do foco. E o foco do Tribunal Regional de Trabalho e da Amatra19, assim como o Ministério Público do Trabalho e as demais associações que participaram, é colaborar uns com os outros, para incluir o maior número de pessoas possível”, afirmou.
“E um dia no futuro, não precisar mais ter um Dia Nacional de Luta pela Inclusão das Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho. Ser uma coisa natural, incluir quem precisa ser incluído, todos e todas, sem exceção”, complementou.

O vice-presidente da Amatra19, juiz Flávio Luiz da Costa explicou que a realização do mutirão é dar legitimidade aos acordos normativos e a legislação brasileira. “Acreditamos que a pessoa com deficiência tem condições de estar no mercado de trabalho, de realizar o trabalho e ter direito ao trabalho. Esse projeto visa dar concretude efetiva ao que está escrito na Convenção de Nova York e na Lei Brasileira de Inclusão. É isso que queremos. Então, pensamos numa forma de aproximar as pessoas com deficiência das empresas, e que estejam ali todas juntas”.

Outros serviços

Além das entrevistas de empregos, o mutirão também ofertou diversos serviços para pessoas com deficiência em parceria com instituições e órgãos públicos. O Ministério do Trabalho orientou os participantes sobre a Carteira de Trabalho Digital, INSS e Benefícios de Prestação Continuada (BPC). A Secdef emite Carteira de Identificação da Pessoa Com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) e também realizou entrevistas para o Censo Estadual da Pessoa com Deficiência.

Entidades como o Instituto Bilíngue de Qualificação e Referência em Surdez (IRES), Associação dos Amigos e País de Pessoas Especiais (AAPPE), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Pestalozzi, Soprobem e Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL) participaram ativamente na organização do evento.

Números

O Mutirão Vaga Inclusiva de Trabalho é um esforço coletivo para aumentar os números de pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalho. Em Alagoas, há 461 mil postos de trabalho formais, sendo que apenas 3.400 são ocupados por pessoas com deficiência. Esse número corresponde a menos de 1% dos postos de trabalho no estado. No Brasil, a taxa de participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é de 1,1% do total de empregos formais no país.

Com informações: ASCOM/TRT-19