Juiz Alan Esteves apresenta dados sobre transtornos mentais em palestra sobre prevenção ao suicídio e saúde mental no TRT/AL
O juiz Alan Esteves, diretor tesoureiro da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 19ª Região (Amatra19), participou, na última quinta-feira (19/9), de uma palestra sobre prevenção ao suicídio e cuidados com a saúde mental. O evento, intitulado “Prevenção do Suicídio: Reconhecendo os sinais e oferecendo suporte”, foi promovido em alusão ao Setembro Amarelo, pelo Setor de Saúde do TRT/AL, em parceria com o Programa Trabalho Seguro (PTS), o Pro-TRT19 e a Escola Judicial (Ejud).
A ação, que teve palestra da psicóloga Thássia Maria Soares Leão, foi destinada a magistrados, servidores, terceirizados e aprendizes, com o objetivo de sensibilizar o público quanto à urgência de se debater o tema, especialmente no ambiente de trabalho. A palestra foi ministrada pela. O presidente do TRT/AL, desembargador Marcelo Vieira, também marcou presença no evento.
Em sua contribuição, o juiz do Trabalho Alan Esteves expôs dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ressaltando que até 2050 metade da população mundial poderá sofrer de transtornos mentais, sendo os jovens um dos grupos mais afetados. “Não podemos ignorar essa realidade. A doença é muito preocupante, especialmente entre os jovens, onde há alta incidência de adoecimentos. Não podemos tratar esse problema de forma ideológica. Viver é fácil, conviver é complexo”, ponderou o magistrado.
Ao longo de sua fala, a psicóloga Thássia Leão traçou um panorama sobre o suicídio, abordando temas como a história da campanha Setembro Amarelo, o que é o suicídio, fatores de risco, sinais de alerta, comportamentos de risco, fatores de proteção, desmistificação de algumas narrativas sobre o suicídio, e como promover um ambiente de trabalho saudável para a saúde mental.
Thássia Leão enfatizou que o problema não se origina em aspectos religiosos ou financeiros, ressaltando a importância do acolhimento e da ausência de julgamentos. Ela também lembrou os limites de cada um ao oferecer auxílio e a necessidade de buscar apoio profissional. “Às vezes, um simples gesto de gentileza pode salvar uma vida. Seja gentil, seja a diferença na vida de alguém”, concluiu a psicóloga.
A palestrante indicou alguns contatos de apoio psicológico, como o Centro de Valorização da Vida (CVV) – telefone 188, a Faculdade Estácio – 3214-6813, e o Centro Universitário Cesmac – 3311-3139.
Ainda estiveram presentes ao evento, os desembargadores Anne Inojosa Fischer, João Leite de Arruda Alencar e Jasiel Ivo.
Com informações e fotos do TRT/AL