Notícias

Em culminância do projeto TJC da AMATRA 19, alunos realizam apresentações artísticas, denunciam falta de oportunidades profissionais, trabalho infantil e alertam para direitos trabalhistas

Várias manifestações artísticas foram exibidas para uma plateia animada e emocionada, fruto do resultado que os estudantes aprenderam e debateram em sala de aula no Programa Trabalho, Justiça e Cidadania – TJC. A culminância do projeto realizado pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 19º Região (AMATRA 19) em parceria com Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA) e a Secretária de Educação de Maceió (SEMED) aconteceu nesta terça-feira (21), no auditório da OAB, em Jacarecica, e contou com apresentações de músicas e peças teatrais, realizadas pelos estudantes envolvidos no projeto.

Após a exibição do vídeo das atividades do projeto ao longo de 2019, o presidente da AMATRA 19, Nilton Beltrão, destacou que hoje os magistrados do trabalho buscam contribuir com a sociedade, além do trabalho jurídico, na realização de audiência e publicação de decisões. “Assim, ele sai do gabinete e vai às camadas de maior vulnerabilidade, a fim de concretizar o ideal de construir uma sociedade mais digna, justa e solidária”, afirmou.
A primeira turma a se apresentar foi da Escola Luiz Pedro, de Petrópolis, com tema da apresentação “Escola sim, trabalho não”. Na peça, os alunos denunciaram o trabalho infantil. Em outro momento, os alunos explanaram alguns dos direitos trabalhistas por meio de outra peça teatral.

Logo em seguida, a Escola Professora Hévia Valéria, do Village Campestre I, apresentou uma paródia da música Dança da Vassoura, com tema “Varrendo o Trabalho Infantil do Brasil”. Já a terceira e última instituição educacional, Doutor Pompeu Sarmento, do Barro Duro, expôs uma linha do tempo sobre as relações de trabalho no Brasil e uma peça teatral chamada de “Shopping Bus – Não entre nessa linha”, que denunciou a falta de oportunidade profissionais para os jovens.

Todas as apresentações foram avaliadas e votadas por representante da Usina Coruripe (também patrocinadora do evento), procuradora do Ministério Público do Trabalho, juízes do Tribunal Regional do Trabalho da 19º Região, e também funcionário da Semed.

As apresentações foram examinadas pelos seguintes fatores: integração, criatividade e objetividade. A instituição vencedora do requisito integração foi a Escola Luiz Pedro. Já ganhadora pelo requisito criatividade foi a Doutor Pompeu Sarmento e o título de objetividade ficou com a Professora Hélvia Valéria. As escolas municipais Pio X, do Prado, e Antônio Semeão Lamenha Lins, do Jacitinho, também receberam placa de homenagem pela participação. Todas as escolas participantes do projeto ganharam um retroprojetor e os alunos receberam livros como forma de incentivo à leitura.

Como agradecimento pela dedicação ao TJC, as escolas participantes do projeto ganharam um retroprojetor e os alunos receberam livros como forma de incentivo à leitura.